Reunião promovida pela APIMR, ATARP, ART E NUCLIRAD, através da plataforma ZOOM, contando com a presença dos diretores de curso das escolas públicas e privadas que têm, à data, acreditação para ministrar o curso de licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia.
O objetivo da reunião foi aproximar Academia e Associações profissionais, com o objetivo de aproximar posições e criar sinergias.
O Objetivo da reunião foi fazer um balanço dos 6 anos da fusão dos cursos, para Imagem Médica e Radioterapia, verificando as suas principais vantagens, desvantagens, e o que existe para melhorar para futuro, já que estamos às portas de novo pedido de acreditação da A3ES.
A reunião não foi gravada, mas após solicitação de alguns diretores foi feita uma ata com as principais posições e ideias transmitidas, onde os intervenientes tiveram oportunidade de corrigir ou acrescentar mais informações à posteriori. Tudo isto com o objetivo de aclarar posições e ficar para memória futura.
No geral todas as escolas saudaram a iniciativa, afirmando disponibilidade para futuras reuniões de natureza similar, de modo a aproximar mais a academia das profissões.
A reunião teve início dia 23 de Junho de 2020 pelas 17:00 horas, logo que esteve reunida a maioria do quórum.
Após o agradecimento pela adesão maciça à reunião, a APIMR enquadrou a problemática e o propósito da reunião. Foi demonstrado um panorama atual profissional e formativo a nível europeu, a Legislação dos graus e diplomas do Ensino Superior em Portugal, alguns modelos de cursos já existentes em Portugal e manifestou preocupação com este modelo formativo atual e o seu impacto futuro sobre os profissionais, sobretudo comparativamente aos profissionais dos anteriores ciclos de estudos de RD, RT e MN.
Foram expostos alguns cenários, entendidos como mais adequados, sobretudo modelos de tronco comum (licenciatura) em continuidade com especialização profissionalizante (mestrado), de modo a verificar a opinião / perceção das escolas relativamente à adequação de potenciais novos modelos, que melhor dignifiquem as profissões que representamos.
As restantes Associações concordaram que haveria espaço para melhorar, embora não tenha havido consenso do modelo a adotar. Mas foi unânime que não se pode voltar atrás.
Quanto às Escolas, no geral, tiveram uma posição semelhante, denotando as dificuldades na transição para IMR, da densidade dos conteúdos e o facto de se poder efetivamente melhorar com a ajuda de todos. Não lhes parece que os alunos tenham mais limitações que os dos anteriores cursos de RT, RD e MN. A Escola de Coimbra, em particular, reforçou que este seria o modelo mais adequado e que este paradigma seria mais adequado ao perfil de Licenciado e às exigências de mercado e a um futuro de profissional unificado, opinião que não foi unânime.
Unânime foi que há margem para melhorar, apesar da Lei dos graus e diplomas trazer muitas exigências às acreditações e ao quadro de professores, pelo que é essencial para o nosso futuro apostar na investigação e na formação de mais doutorados na área e ajustar a formação pós graduada, embora nem sempre tenha adesão dos alunos.
Seguiu-se uma discussão entre os restantes intervenientes onde foram esclarecidas as questões acima. A reunião terminou pelas 19h45.
Da parte da APIMR agradecemos a disponibilidade de todos, o nosso objectivo sempre foi promover o diálogo e reflexão acerca de um assunto que achamos crucial para o nosso futuro profissional.
No geral, estamos em crer que a reunião correu bem e cumpriu os objectivos a que nos propusemos, que foi colocar todos os intervenientes a falar e aproximar Escola e Academias em decisões importantes para ambos.
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